DPOC: Novartis lança em Portugal novo aliado no combate à doença | RCM Pharma – Marketing Farmacêutico

É mais uma recente inovação terapêutica no tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva (DPOC), uma doença pulmonar de evolução progressiva, potencialmente fatal, associada ao tabagismo, que provoca a obstrução do fluxo de ar nos pulmões, resultando em crises debilitantes de falta de ar com um impacto significativo na vida dos doentes. Esta nova terapêutica da Novartis, um broncodilatador anticolinérgico de nova geração, está indicada para o tratamento de manutenção da DPOC, com uma única inalação diária, aumentando e mantendo por 24 horas a capacidade respiratória do doente, avança comunicado de imprensa.

O medicamento está agora disponível para os doentes portugueses.
A DPOC afecta 210 milhões de pessoas a nível mundial e é actualmente a quarta principal causa de morte, responsável por cerca de 6% de todas as mortes no mundo. Prevê-se que venha a ser a terceira principal causa de morte em 2020. Em Portugal, estima-se que a DPOC afecte 14,2% da população.
“No tratamento da DPOC a adesão do doente à terapêutica é fundamental para controlar os sintomas e progressão da doença e para isso contribuem um conjunto de factores nomeadamente os dispositivos de inalação. No caso desta recente terapêutica, de rápido início de acção, o doente consegue controlar a inalação graças ao mecanismo que lhe permite ouvir um som, sentir um sabor característico e controlar visualmente a administração do medicamento devido à transparência das cápsulas, explica José Agostinho Marques, Director do Serviço de Pneumologia do Hospital de São João.

Embora muitas vezes considerada uma doença da população idosa estima-se que 50% dos doentes tenham idade inferior a 65 anos, encontrando-se no auge da sua capacidade contributiva e de responsabilidade familiar. A DPOC está associada a reduções na força do trabalho e no absentismo laboral, uma vez que 20% a 40% dos doentes tendem a aposentarem-se prematuramente devido à doença, conduzindo ao aumento dos custos de utilização dos cuidados de saúde, reduzindo o contributo para os impostos e pensões e aumento dos custos com subsídios por invalidez.

Na União Europeia, os custos de saúde directos da DPOC foram calculados em 38 mil milhões de euros, o que representa mais de metade do custo global de todas as doenças respiratórias e 6% do orçamento total da Saúde. Além destes, também os custos indirectos são muito elevados. A Organização Mundial de Saúde estima que a DPOC resulte numa perda anual de produtividade 27 mil e 700 anos a nível mundial.

Na Europa, estima-se que 4% a 10% dos adultos venham a ser afectados. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o total de mortes por DPOC deverá aumentar em mais de 30% nos próximos 10 anos, a menos que sejam tomadas medidas urgentes para reduzir os factores de risco.

Sobre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC)

• O tabagismo é a principal causa de DPOC, com as mulheres e os homens fumadores a terem, respectivamente, 13 e 12 vezes mais probabilidades vir a morrer de DPOC do que os não fumadores.
• Os sintomas mais comuns da DPOC são falta de ar, expectoração excessiva (uma mistura de saliva e muco nas vias aéreas), tosse crónica, pieira e dificuldade em respirar.
• A maioria dos doentes com DPOC indica a manhã como o período do dia em que os sintomas são piores do que o habitual, referindo a falta de ar como o sintoma mais associado às dificuldades sentidas na rotina matinal
• A DPOC pode ser diagnosticada por um simples exame designado por espirometria, que mede a quantidade do ar que uma pessoa consegue inspirar e expirar, e com que velocidade é expelida.
• A maioria das pessoas não é diagnosticada com DPOC antes de a doença se encontrar numa fase avançada.
• O subdiagnóstico é frequente devido ao facto de os doentes não serem sujeitos ao exame para detectar a doença. Uma vez que os sintomas da DPOC podem ser atribuídos pelos doentes ao seu hábito de fumar ou até ao envelhecimento, é frequente não pedirem ajuda e permanecem sem diagnóstico até que se dê um agravamento do seu estado.

Fonte: comunicado de imprensa

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